Em defesa da educação e do magistério municipal!

A escola pública existe para que todos possam se formar e se desenvolver em condições de igualdade! Em Juiz de Fora, a rede municipal está espalhada por toda a cidade. São mais de 100 escolas, atendendo às famílias que mais precisam de seus serviços.

Após anos de ataques desferidos contra a educação, retirada de direitos e falta de diálogo, vivenciamos avanços importantes na educação sob a gestão de uma educadora petista em Juiz de Fora, a prefeita Margarida Salomão.

Após mais de 10 anos, voltamos a ter concurso público para o magistério municipal. Um passo importante na valorização da educação pública de Juiz de Fora, assim como a revogação do Artigo Nono, que quebrava a carreira do magistério municipal e o piso da educação passou a ser respeitado. Mas sabemos que ainda precisamos de novos avanços e conquistas. Com os trabalhadores da educação pública municipal, eu assumo o compromisso de amplo diálogo com a categoria e estarei na Câmara para lutar por seus direitos e por mais conquistas, investimentos e valorização.

Na Câmara lutaremos com os seguintes compromissos:

1- Defender a valorização permanente do magistério municipal, acompanhar ao lado da categoria todas as discussões sobre a carreira do magistério.

2- Pela nomeação de mais trabalhadores da educação aprovados no concurso em vigência,

3- Fim dos erros nos contracheques. Cobraremos maior organização e a regularização dos pagamentos dos salários do magistério municipal.

4- Contra qualquer medida que permita superlotar as salas de aula das escolas municipais e aumentos do número de matrículas sem diálogo com as escolas.

5- Escola não é clínica. Contra o projeto de Lei 2352023 que tramita na Câmara Municipal, que tem o objetivo de introduzir nas escolas a figura do “Atendente Terapêutico”, para as famílias que podem pagar. Defender o direito das pessoas com deficiência é defender o atendimento público, gratuito e de qualidade com a manutenção do atendimento educacional especializado (AEEs) e Centros de Atendimento Especializado (CAEEs), bem como a formação continuada dos profissionais que atendem esses estudantes.

6- Não ao Mãos Dadas. Projeto de Zema que visa municipalizar o ensino estadual e empurrar ao município o que é responsabilidade do estado.

7- Apoio à recomposição salarial e valorização permanente da categoria.

8- Combater qualquer tentativa de retirada de direitos dos educadores.

9- Exigir mais investimentos e melhorias no atendimento de saúde ao servidor

10- Cobrar medidas de apoio e acolhimento ao educador vítima de violência no trabalho. Fortalecer a estrutura de apoio psicológico nas escolas.

11- Lutar por melhorias na estrutura das escolas (reformas, equipamentos, material escolar, quadras, fortalecimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação e etc).

12- Não a qualquer proposta de militarização das escolas públicas municipais. 13- Atenção permanente para combater qualquer tentativa de retomada do projeto chamado Escola Sem Partido, pela liberdade acadêmica e de ensino.

14- Pela ampliação do diálogo com os diretores (as) escolares, pelo retorno e fortalecimento do fórum de diretores (as).

15- Pelo retorno dos laboratórios de aprendizagem, fechados durante a pandemia, e pelo diálogo, permanente, com as direções das escolas sobre alterações de grades de aulas e fechamento e abertura de turmas.

16- Estarei ao lado da entidade de representação da categoria (Sinpro), com o objetivo de ampliação do diálogo com a gestão municipal

17- Por uma escola pública para atender à comunidade surda, de forma exclusiva e capacitada para essa função.

18- Por mais creches na cidade. Após décadas de luta, todas as crianças de 0 a 3 anos são atendidas pela rede pública municipal, a falta de vagas não existe mais. Contudo, ainda é necessário uma melhor adequação do atendimento, com creches menos distantes da residência das crianças e pai.

19- Pelo fortalecimento da Educação Integral com oferta de atividades escolares e culturais durante todo o período das aulas. Que as escolas integrais não sejam apenas um lugar para depósito das crianças.

20- Pelo retorno do apostilamento para os cargos de direção escolar, para que os mesmos não passem a ser rejeitados pela categoria. Assumo o compromisso, condizente com a minha história, de estar ao lado dos (as) trabalhadores (as) da educação. Lutar por qualidade, dignidade e respeito para com a educação e os profissionais de ensino é um compromisso firmado. Pela educação pública, gratuita e de qualidade!